Para a conservação da biota terrestre:
· Proteger 10% de cada fisionomia vegetal, com ênfase nos remanescentes da Floresta Estacional, formação vegetal menos conservada e protegida na Bacia.
· Concentrar os recursos das medidas compensatórias em áreas de importância para a biodiversidade regional, evitando-se a pulverização de recursos em pequenas áreas.
· Assegurar a preservação de alguns habitats no trecho médio do Taquari-Antas onde foi registrada a ocorrência de Callisthenia inundata, Lafoensia nummularifolia, Aspidosperma riedelli e Dickia sp, identificadas pela Fundação Zoobotânica, para evitar a extinção dessas espécies, com destaque para os seguintes locais:
- áreas localizadas no trecho do rio das Antas, entre o Cachoeirão e a foz do arroio Mico (ocorrência das 3 espécies).
- ilha localizada junto à foz do arroio Jabuticaba (alta concentração da espécie, Callisthene inundata);
- área próxima ao barramento da UHE Monte Claro (passagem LT Pinto Bandeira / Veranópolis).
· Restabelecer os corredores biogeográficos, constituídos pelas zonas de contato da bacia do Taquari-Antas com as bacias do Uruguai e Litorânea:
- Rios Carreiro e Ligeiro
- Rio Taínhas
- Rio Guaporé
· Estabelecer medidas de proteção dos habitats rupestres e das áreas úmidas localizadas nas partes altas do Planalto, nos municípios de Bom Jesus, Vacaria, São Francisco de Paula e Jaquirana, habitats de aves raras ou ameaçadas de extinção.
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