O trabalho de campo e sobrevôo à área possibilitaram a identificação de áreas não mapeáveis na escala do levantamento da SOS Mata Atlântica.
· Identificação dos Corredores Ecológicos. Tendo em vista que quase todo o trecho em estudo do rio Taquarí-Antas e seus principais tributários são considerados corredores ecológicos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, priorizaram-se os corredores migratórios para espécies da flora e fauna terrestre constituídos pelas zonas de contato da bacia do Taquarí-Antas com as bacias do Uruguai e Litorânea e zonas de transição entre as regiões fitogeográficas:
1 - corredor formado pelos rios Carreiro e Guaporé (Taquarí-Antas) e Rio Ligeiro (Uruguai), interligando por cima dos divisores de água a bacia Taquarí-Antas com a bacia do Uruguai (Rambo, 1956, p.348 e 349); (UFRGS, 1992);
2 - corredor do Rio Taínhas, interligando o trecho superior da Bacia do Taquari-Antas com os maciços florestais da encosta leste do Planalto, na Região Litorânea; (Becker e Guadagnin, 2001);
3 -corredor constituído pela zona de transição entre a Floresta Estacional e a Floresta Ombrófila Mista, no curso médio do rio Taquari-Antas.
· Elaboração de mapa síntese das áreas críticas para a conservação da biodiversidade regional, pela sobreposição dos mapas anteriores, assim hierarquizadas (Mapa 4):
Alta importância: áreas indicadas nos três mapas;
Média importância: áreas indicadas em dois ou um dos mapas;
Áreas não indicadas.
2 - Para Ictiofauna:
· Abordagem regional, centrando o estudo da ictiofauna no princípio de conservação dos habitats aquáticos, direcionado a uma zonação e qualificação dos principais tipos de habitats da Bacia.
1 - classificação dos habitats em escala regional, com base na análise das diferenças entre os rios da Bacia, a partir de características de geomorfologia, geologia, solo, clima e altitude, e a variação destas características nos principais afluentes no sentido das nascentes até a confluência com o Rio das Antas;
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