Posteriormente, em 1993, a CEEE elaborou o Inventário Hidrelétrico da Bacia do Taquarí-Antas, já citado, com base no Manual de Estudos de Efeitos Ambientais de Sistema Elétrico, de 1986 e o Plano Diretor de Meio Ambiente, ambos editados pela ELETROBRÁS. No Inventário Hidrelétrico, a CEEE identificou 80 locais passíveis de barragem, sendo 56 viáveis para aproveitamento energético, com potências variando de 1 a 130 MW.
Mais recentemente, em 1997, a MAGNA Engenharia realizou a Avaliação Quali-Quantitativa das Disponibilidades e Demandas de Água na Bacia do Taquarí-Antas através de um convênio firmado entre o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o CONRHIGS - Conselho de Recursos Hídricos/RS, a SOPSH - Secretaria de Obras Públicas, Saneamento e Habitação, o DRH - Departamento de Recursos Hídricos, e o FRH/RS - Fundo de Investimento de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul.
Também no ano de 1997, a ELETROBRÁS e o DNAEE - Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica coordenaram uma revisão do Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Taquarí-Antas que subsidiou os trabalhos do workshop A Dimensão Ambiental nos Estudos do Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas, cuja finalidade foi elaborar uma metodologia de análise integrada de impactos ambientais provocados por usinas hidrelétricas.
Presentemente, diante da demanda do setor energético para fazer face à crise e, tendo por base o referencial teórico citado, especialmente o Inventário Hidrelétrico da CEEE e o relatório Avaliação Quali-Quantitativa das Disponibilidades e Demandas de Água elaborado pelo CRH e Magna Engenharia, a FEPAM considerou a oportunidade apresentada para aprofundar e atualizar esses estudos, inserindo com mais ênfase a variável ambiental, visando à criação a curto prazo, de um cenário onde as necessidades de suprimento de energia sejam consideradas dentro dos princípios da sustentabilidade.
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