Estes municípios também concentram 57% das indústrias da Bacia, destacando-se os ramos de vestuário e artefatos de tecido, metalúrgica, madeira, produtos alimentares, mobiliário, calçados e minerais não metálicos. Neste trecho, as encostas do vale, antes intensivamente ocupadas por práticas agrícolas, foram sendo abandonadas, propiciando o retorno da vegetação. Hoje, formam um mosaico em vários estágios de regeneração.
As principais áreas agrícolas localizam-se nas cabeceiras dos rios Guaporé e Carreiro e nas sub-bacias dos rios Turvo e Forqueta, predominando as culturas de milho e soja. Ao sul da Bacia, nas áreas mais planas da várzea do Taquari, o arroz é um cultivo importante. As áreas e percentuais do uso do solo na Bacia, são apresentadas na Tabela 4.
Os impactos ambientais resultantes do uso e ocupação do solo podem ser exemplificados pela geração de resíduos perigosos (Classe I) pelas indústrias, representando 19% do total do Estado. Da mesma forma, o uso de agrotóxicos e adubos químicos nas lavouras, os processos erosivos resultantes de técnicas agrícolas e ocupação de áreas inadequadas, são alguns dos problemas ambientais mais identificados na Bacia.
A tabela 4 apresenta áreas e respectivos percentuais de uso do solo
Classe de Uso |
Área (ha) |
Percentual (%) |
Área urbana |
18.700 |
0,7 |
Área agrícola |
386.400 |
14,7 |
Pastagens e campos naturais |
826.700 |
31,5 |
Vegetação florestal |
1.389.400 |
52,9 |
Corpos de água |
5.000 |
0,2 |
Área alagada |
600 |
0,0 |
Total |
2.626.800* |
100 |
Fonte: CRH e Magna Engenharia, 1977 *Área total da Bacia conforme CRH e Magna Engenharia, 1977 |