4 - ESTUDOS ANTERIORES
Desde a primeira metade do Século XX, a Bacia do Taquarí-Antas tem sido objeto de estudo por diferentes entidades, com a finalidade de avaliar as possibilidades de aproveitamento energético do rio Taquari-Antas.
Conforme consta no Inventário Hidrelétrico da Bacia Taquarí-Antas, publicado pela CEEE - Companhia Estadual de Energia Elétrica em 1993, o primeiro estudo para aproveitamento do rio das Antas foi realizado na década de 1930 pelas Empresas Elétricas Brasileiras S.A. do Rio de Janeiro, tendo sido indicados três aproveitamentos hidrelétricos: Jaboticaba (22,5 MW), Passo Bassano (10 MW), Castro Alves (15 MW), esta atualmente integrando o CERAN - Complexo Energético Rio das Antas, em licenciamento na FEPAM.
Nessa época, o Engº Noé de Mello Freitas, que integrava a equipe da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves, também desenvolveu estudos, indicando a possibilidade de aproveitamento da vazão do rio da Prata com o rio das Antas numa só hidrelétrica, capaz de substituir os aproveitamentos de Jaboticaba e Castro Alves, indicados pelas Empresas Elétricas Brasileiras S.A., com potências encontradas maiores.
Em 1943 foi criada a CEEE e os estudos do Engº Noé de Mello Freitas foram absorvidos pela Companhia, que em 1945 recebeu do Ministério da Agricultura a concessão para utilização dos aproveitamentos do rio das Antas. Os estudos então realizados pela CEEE indicaram viabilidade técnica e econômica para quatro barragens, sendo três no rio das Antas e uma no Prata.
Nos anos 60 a empresa italiana ELC Eletroconsult realizou estudo do rio das Antas, visando a geração de energia elétrica e, após examinar várias alternativas, propôs dois locais para instalação de aproveitamentos hidrelétricos, em Cachoeiras, com potência instalada de 65,5 MW e em Jaboticaba, com potência de 41,3 MW.
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